A velhice não aceita despreparo.

Ela não chega com delicadeza… e quem a espera de mãos vazias, sente o peso da dependência.

Prepare-se. Tenha algo guardado, um teto seguro, um carro à disposição.

Mas acima de tudo: que tudo isso seja seu.

Porque envelhecer com dignidade exige autonomia.

Não reescreva seus bens. Não confie cegamente que alguém cuidará de você como você cuida de si.

Seja leve: menos posses, mais paz.

Quanto mais coisas você tem, mais elas te exigem… e, se não perceber, passam a te possuir.

A arte de viver é uma habilidade rara.

É saber dormir profundamente, comer com prazer, rir com liberdade — e não se deixar consumir pelas preocupações.

Lembre-se: neste mundo, nada é realmente nosso.

E quanto menos pertencermos às coisas, mais livres seremos por dentro.

A verdadeira prisão é a do apego.

E a liberdade começa quando aprendemos a viver com o essencial.